Teresina, 26 de setembro de 2012.
EM DEFESA DE UMA EDUCAÇÃO PÚBLICA,
GRATUITA E DE QUALIDADE: A LUTA DOS PROFESSORES FEDERAIS CONTINUA!
GRATUITA E DE QUALIDADE: A LUTA DOS PROFESSORES FEDERAIS CONTINUA!
A
CATEGORIA DOS PROFESSORES FEDERAIS DO BRASIL, composta pelos
docentes dos Institutos e Universidades Federais, CEFET’s, Colégios Agrícolas, Colégios
Universitários e de Aplicação, Colégios Militares, Colégio Pedro II e Instituto
Nacional de Surdos, deflagraram greve no último dia 17/05/12, reivindicando a reestruturação da carreira docente, a reposição das perdas inflacionárias dos
últimos 3 anos (22,08%) e a melhoria das
condições de trabalho e estudo nas instituições federais de ensino.
CATEGORIA DOS PROFESSORES FEDERAIS DO BRASIL, composta pelos
docentes dos Institutos e Universidades Federais, CEFET’s, Colégios Agrícolas, Colégios
Universitários e de Aplicação, Colégios Militares, Colégio Pedro II e Instituto
Nacional de Surdos, deflagraram greve no último dia 17/05/12, reivindicando a reestruturação da carreira docente, a reposição das perdas inflacionárias dos
últimos 3 anos (22,08%) e a melhoria das
condições de trabalho e estudo nas instituições federais de ensino.
APÓS
132 DIAS DE GREVE NO IFPI, os campi Angical, Floriano, Parnaíba, Paulistana, Picos, Piripiri, Teresina-Central
e Teresina-Zona Sul retomam hoje as suas atividades após sua participação
valorosa na maior greve da educação federal no Brasil. Este recorde não nos orgulha,
ele é motivo de tristeza, porque revela a falta de consideração que o Governo
Federal, gestor máximo da educação no Brasil, tem por este que é um direito
social elementar de todos os cidadãos. Marcada pela intransigência do
Ministério do Planejamento, do Ministério da Educação e da chefe maior do
executivo, a presidente da República, a greve também foi marcada pela coragem, pelo
compromisso e o desejo de mudança de milhares de professores, estudantes e
técnicos das instituições federais, cansados de assistir a uma expansão sem
qualidade da educação federal, que gera a precarização do trabalho dos
professores e técnicos e leva ao comprometimento da formação dos estudantes,
submetidos muitas vezes a cursos implantados, conduzidos e concluídos sem a
estrutura mínima necessária a uma formação de boa qualidade.
132 DIAS DE GREVE NO IFPI, os campi Angical, Floriano, Parnaíba, Paulistana, Picos, Piripiri, Teresina-Central
e Teresina-Zona Sul retomam hoje as suas atividades após sua participação
valorosa na maior greve da educação federal no Brasil. Este recorde não nos orgulha,
ele é motivo de tristeza, porque revela a falta de consideração que o Governo
Federal, gestor máximo da educação no Brasil, tem por este que é um direito
social elementar de todos os cidadãos. Marcada pela intransigência do
Ministério do Planejamento, do Ministério da Educação e da chefe maior do
executivo, a presidente da República, a greve também foi marcada pela coragem, pelo
compromisso e o desejo de mudança de milhares de professores, estudantes e
técnicos das instituições federais, cansados de assistir a uma expansão sem
qualidade da educação federal, que gera a precarização do trabalho dos
professores e técnicos e leva ao comprometimento da formação dos estudantes,
submetidos muitas vezes a cursos implantados, conduzidos e concluídos sem a
estrutura mínima necessária a uma formação de boa qualidade.
EMBORA
A SAÍDA DA GREVE tenha se baseado na avaliação de
que o governo foi abalado, mas manteve-se forte através da intransigência do Executivo, da manipulação das
informações e da ampla colaboração da grande imprensa, compreendemos que nosso
movimento obteve vitórias políticas significativas, e que manteremos nossas
forças unidas para buscar as vitórias estruturais e de longo prazo que ainda
não conseguimos, como a estruturação de uma carreira valorizada e condições de
trabalho adequadas.
A SAÍDA DA GREVE tenha se baseado na avaliação de
que o governo foi abalado, mas manteve-se forte através da intransigência do Executivo, da manipulação das
informações e da ampla colaboração da grande imprensa, compreendemos que nosso
movimento obteve vitórias políticas significativas, e que manteremos nossas
forças unidas para buscar as vitórias estruturais e de longo prazo que ainda
não conseguimos, como a estruturação de uma carreira valorizada e condições de
trabalho adequadas.
A GREVE NÃO FOI A NOSSA PRIMEIRA
ESCOLHA!
ESCOLHA!
A
GREVE COMO DIREITO DO TRABALHADOR É UM RECURSO EXTREMO DE MOBILIZAÇÃO E
PROTESTO ao qual recorremos quando uma demanda apresentada ao
empregador, neste caso o Governo Federal, não é atendida minimamente por meio
das mesas de negociação.
GREVE COMO DIREITO DO TRABALHADOR É UM RECURSO EXTREMO DE MOBILIZAÇÃO E
PROTESTO ao qual recorremos quando uma demanda apresentada ao
empregador, neste caso o Governo Federal, não é atendida minimamente por meio
das mesas de negociação.
NO
CASO DOS PROFESSORES FEDERAIS, a proposta de carreira única de
professor federal foi apresentada pelo ANDES-Sindicato Nacional no ano de 2010, e protocolada no
governo no dia 02/02/2011. Durante esse
período, o governo sempre se mostrou autoritário, recusando-se a discutir
profundamente a carreira docente, tratando apenas de questões salariais e
procurando desestruturar ainda mais a nossa carreira ao propor reajustes
diferenciados por classes e regimes de trabalho, quebrando a isonomia e
congelando a base da nossa remuneração. Em agosto de 2011, com uma grande parte
dos Institutos Federais já em greve e diante da iminência de uma greve em toda
a educação federal, o governo comprometeu-se com um acordo emergencial no qual seus
dois principais compromissos eram: concessão de um reajuste emergencial de 4%
no vencimento básico dos professores em março de 2012 e a apresentação de um
novo plano de carreira até o dia 31 de março deste ano. Posteriormente, os
sindicatos deram uma demonstração de interesse em negociar, quando aceitaram alargar
o prazo de 31 de março para 31 de maio para que o governo apresentasse a nova
proposta de carreira.
CASO DOS PROFESSORES FEDERAIS, a proposta de carreira única de
professor federal foi apresentada pelo ANDES-Sindicato Nacional no ano de 2010, e protocolada no
governo no dia 02/02/2011. Durante esse
período, o governo sempre se mostrou autoritário, recusando-se a discutir
profundamente a carreira docente, tratando apenas de questões salariais e
procurando desestruturar ainda mais a nossa carreira ao propor reajustes
diferenciados por classes e regimes de trabalho, quebrando a isonomia e
congelando a base da nossa remuneração. Em agosto de 2011, com uma grande parte
dos Institutos Federais já em greve e diante da iminência de uma greve em toda
a educação federal, o governo comprometeu-se com um acordo emergencial no qual seus
dois principais compromissos eram: concessão de um reajuste emergencial de 4%
no vencimento básico dos professores em março de 2012 e a apresentação de um
novo plano de carreira até o dia 31 de março deste ano. Posteriormente, os
sindicatos deram uma demonstração de interesse em negociar, quando aceitaram alargar
o prazo de 31 de março para 31 de maio para que o governo apresentasse a nova
proposta de carreira.
ENTRETANTO,
de agosto de 2011 a maio de 2012, o governo novamente mostrou-se desrespeitoso
com a categoria docente, adiando ou cancelando reuniões e desconsiderando as
propostas que o nosso sindicato nacional levava às mesas de negociação. Tendo
descumprido o prazo do reajuste e da apresentação da proposta de carreira, o
governo deu uma mensagem clara aos professores: tentaria “enrolar” os docentes
até o dia 31 de agosto, quando encerra o prazo para enviar o Orçamento Federal
ao Congresso Nacional.
de agosto de 2011 a maio de 2012, o governo novamente mostrou-se desrespeitoso
com a categoria docente, adiando ou cancelando reuniões e desconsiderando as
propostas que o nosso sindicato nacional levava às mesas de negociação. Tendo
descumprido o prazo do reajuste e da apresentação da proposta de carreira, o
governo deu uma mensagem clara aos professores: tentaria “enrolar” os docentes
até o dia 31 de agosto, quando encerra o prazo para enviar o Orçamento Federal
ao Congresso Nacional.
PERCEBENDO
ESSA MANOBRA, os docentes deflagraram a greve por tempo
indeterminado, mobilizando-se para buscar o atendimento de sua pauta nacional de
reivindicações e das pautas locais de cada instituição federal em greve.
ESSA MANOBRA, os docentes deflagraram a greve por tempo
indeterminado, mobilizando-se para buscar o atendimento de sua pauta nacional de
reivindicações e das pautas locais de cada instituição federal em greve.
A INTRANSIGÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL
DURANTE A GREVE
DURANTE A GREVE
SOMENTE
APÓS 57 DIAS DE GREVE, no dia 13/07, é que o Ministério
do Planejamento apresentou uma proposta de carreira concentrada apenas na
questão salarial, propondo um reajuste
parcelado em 3 anos (2013-2015),
cujo maior percentual atingiria apenas cerca
de 7% da categoria docente, os professores titulares em final de carreira.
Para se ter uma ideia da inadequação da proposta, apenas cerca de 7% do total
dos professores federais são titulares. No
IFPI não há nenhum professor titular,
em um total de cerca de 700 professores, pois esta é uma classe para a qual
houve pouquíssimos concursos públicos para o preechimento de vagas. Para a maioria dos professores, portanto, o
“reajuste” representaria, em 2015,
perda salarial, considerada a inflação do período de 2010 a 2015.
APÓS 57 DIAS DE GREVE, no dia 13/07, é que o Ministério
do Planejamento apresentou uma proposta de carreira concentrada apenas na
questão salarial, propondo um reajuste
parcelado em 3 anos (2013-2015),
cujo maior percentual atingiria apenas cerca
de 7% da categoria docente, os professores titulares em final de carreira.
Para se ter uma ideia da inadequação da proposta, apenas cerca de 7% do total
dos professores federais são titulares. No
IFPI não há nenhum professor titular,
em um total de cerca de 700 professores, pois esta é uma classe para a qual
houve pouquíssimos concursos públicos para o preechimento de vagas. Para a maioria dos professores, portanto, o
“reajuste” representaria, em 2015,
perda salarial, considerada a inflação do período de 2010 a 2015.
DURANTE
TODA A GREVE, O GOVERNO USOU A ESTRATÉGIA DA MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.
Um exemplo claro foi que, no mesmo momento em que acontecia
a reunião com os sindicatos no dia 13/07, o Ministro da Educação e a Ministra
do Planejamento convocaram uma entrevista coletiva na qual divulgavam que “o
governo concederia um aumento de 45% para os professores”. Porém, os ministros escondiam
deliberadamente que apenas a minoria dos professores seria beneficiada, omitindo
que os docentes da educação federal permaneceriam divididos em duas carreiras
diferentes, uma carreira desestruturada e pouco atrativa em termos salariais e
de perspectivas de desenvolvimento profissional.
TODA A GREVE, O GOVERNO USOU A ESTRATÉGIA DA MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA.
Um exemplo claro foi que, no mesmo momento em que acontecia
a reunião com os sindicatos no dia 13/07, o Ministro da Educação e a Ministra
do Planejamento convocaram uma entrevista coletiva na qual divulgavam que “o
governo concederia um aumento de 45% para os professores”. Porém, os ministros escondiam
deliberadamente que apenas a minoria dos professores seria beneficiada, omitindo
que os docentes da educação federal permaneceriam divididos em duas carreiras
diferentes, uma carreira desestruturada e pouco atrativa em termos salariais e
de perspectivas de desenvolvimento profissional.
DIANTE
DA REJEIÇÃO MASSIVA DA PROPOSTA PELOS PROFESSORES DE TODO O PAÍS,
no dia 24/07 o governo fez pequenas alterações na proposta sem alterar a sua
essência, tentando corrigir o erro grosseiro que resultava em perdas salariais
para a maioria dos professores. Permanece a desestruturação da carreira, o
aprofundamento das diferenças nas remunerações, a desvalorização das titulações
e a omissão quanto aos professores aposentados, quebrando a isonomia com os
ativos.
DA REJEIÇÃO MASSIVA DA PROPOSTA PELOS PROFESSORES DE TODO O PAÍS,
no dia 24/07 o governo fez pequenas alterações na proposta sem alterar a sua
essência, tentando corrigir o erro grosseiro que resultava em perdas salariais
para a maioria dos professores. Permanece a desestruturação da carreira, o
aprofundamento das diferenças nas remunerações, a desvalorização das titulações
e a omissão quanto aos professores aposentados, quebrando a isonomia com os
ativos.
A terceira reunião com o governo
foi realizada no dia 01/08, quando foi dado um golpe nos professores. O governo afirmou que sua proposta era
definitiva e que assinaria o acordo mesmo se apenas um dos sindicatos presentes
o aceitasse. O PROIFES, uma federação de professores que nasceu dentro do
governo para servir aos interesses deste, que representa apenas 7 instituições
e que toma suas decisões baseadas em consultas eletrônicas suspeitas, resolveu
assinar o acordo, levando governo a encerrar
unilateralmente as negociações.
foi realizada no dia 01/08, quando foi dado um golpe nos professores. O governo afirmou que sua proposta era
definitiva e que assinaria o acordo mesmo se apenas um dos sindicatos presentes
o aceitasse. O PROIFES, uma federação de professores que nasceu dentro do
governo para servir aos interesses deste, que representa apenas 7 instituições
e que toma suas decisões baseadas em consultas eletrônicas suspeitas, resolveu
assinar o acordo, levando governo a encerrar
unilateralmente as negociações.
O
GOVERNO TOMOU UMA MEDIDA ANTI-SINDICAL, passando por
cima de três sindicatos nacionais (ANDES-SN, SINASEFE e CONDSEF) para encerrar
um processo que nunca foi de negociação, pois não considerou em nenhum momento
a pauta de reivindicações construída pelos professores de todo o país em
inúmeras assembleias, Congressos e Fóruns que debateram a carreira docente e as
condições de trabalho nas Instituições Federais de Ensino.
GOVERNO TOMOU UMA MEDIDA ANTI-SINDICAL, passando por
cima de três sindicatos nacionais (ANDES-SN, SINASEFE e CONDSEF) para encerrar
um processo que nunca foi de negociação, pois não considerou em nenhum momento
a pauta de reivindicações construída pelos professores de todo o país em
inúmeras assembleias, Congressos e Fóruns que debateram a carreira docente e as
condições de trabalho nas Instituições Federais de Ensino.
A
PAUTA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO SEQUER FOI TOCADA PELO GOVERNO,
deixando sem respostas as inúmeras demandas por melhores condições de trabalho
e estudo, recusando-se ao compromisso com uma expansão da rede federal
condicionada à promoção de condições realmente adequadas para o funcionamento
dos cursos e a permanência e desenvolvimento dos estudantes nas instituições da
rede federal de educação.
PAUTA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO SEQUER FOI TOCADA PELO GOVERNO,
deixando sem respostas as inúmeras demandas por melhores condições de trabalho
e estudo, recusando-se ao compromisso com uma expansão da rede federal
condicionada à promoção de condições realmente adequadas para o funcionamento
dos cursos e a permanência e desenvolvimento dos estudantes nas instituições da
rede federal de educação.
O
GOVERNO CONTINUOU ILUDINDO, ENGANANDO E CONFUNDINDO A SOCIEDADE, OS ESTUDANTES
E SUAS FAMÍLIAS, divulgando na imprensa que “a
greve tinha acabado”, que “as negociações terminaram” e que “os professores
receberam os maiores aumentos” do funcionalismo, quando na realidade o reajuste
proposto gera perdas salariais e desestrutura a carreira docente.
GOVERNO CONTINUOU ILUDINDO, ENGANANDO E CONFUNDINDO A SOCIEDADE, OS ESTUDANTES
E SUAS FAMÍLIAS, divulgando na imprensa que “a
greve tinha acabado”, que “as negociações terminaram” e que “os professores
receberam os maiores aumentos” do funcionalismo, quando na realidade o reajuste
proposto gera perdas salariais e desestrutura a carreira docente.
O ENFRENTAMENTO
POLÍTICO E AS CONQUISTAS DA GREVE DA EDUCAÇÃO FEDERAL
POLÍTICO E AS CONQUISTAS DA GREVE DA EDUCAÇÃO FEDERAL
APÓS
O ENCERRAMENTO UNILATERAL DAS NEGOCIAÇÕES OS PROFESSORES PERMANECERAM
MOBILIZADOS, lutando pela reabertura e pela negociação efetiva de
nossas pautas. Entretanto, mesmo diante da flexibilização da nossa proposta
inicial, quando apresentamos uma contraproposta com redução do impacto
orçamentário, o governo se mostrou irredutível, enviando ao Congresso Nacional,
no dia 31/08, o Projeto de Lei nº 4.368/2012, resultante da farsa que o PROIFES
assinou em nome dos professores. Entendendo que o novo campo de batalha seria o
Congresso Nacional, e avaliando que a possibilidade de alteração radical do
projeto pelos parlamentares é bastante difícil, a maioria das instituições
federais em greve decidiram suspender o movimento, saindo da greve sem assinar
o acordo.
O ENCERRAMENTO UNILATERAL DAS NEGOCIAÇÕES OS PROFESSORES PERMANECERAM
MOBILIZADOS, lutando pela reabertura e pela negociação efetiva de
nossas pautas. Entretanto, mesmo diante da flexibilização da nossa proposta
inicial, quando apresentamos uma contraproposta com redução do impacto
orçamentário, o governo se mostrou irredutível, enviando ao Congresso Nacional,
no dia 31/08, o Projeto de Lei nº 4.368/2012, resultante da farsa que o PROIFES
assinou em nome dos professores. Entendendo que o novo campo de batalha seria o
Congresso Nacional, e avaliando que a possibilidade de alteração radical do
projeto pelos parlamentares é bastante difícil, a maioria das instituições
federais em greve decidiram suspender o movimento, saindo da greve sem assinar
o acordo.
ESSA
DECISÃO SIGNIFICA QUE NÃO ACEITAMOS O PLANO DE CARREIRA APRESENTADO PELO GOVERNO,
e que continuaremos lutando para que tenhamos uma carreira lógica, funcional e
academicamente estruturada, uma remuneração justa e condições de trabalho
adequadas à oferta de uma educação de qualidade à população.
DECISÃO SIGNIFICA QUE NÃO ACEITAMOS O PLANO DE CARREIRA APRESENTADO PELO GOVERNO,
e que continuaremos lutando para que tenhamos uma carreira lógica, funcional e
academicamente estruturada, uma remuneração justa e condições de trabalho
adequadas à oferta de uma educação de qualidade à população.
EMBORA
NÃO TENHAMOS ASSINADO O ACORDO, DEIXEMOS CLARO:
as conquistas salariais, ainda que
sejam mínimas, são resultado da greve,
e não da “benevolência” do governo, que antes da paralisação só pensava em
cortes de gastos e pretendia manter congelados os salários do funcionalismo
público federal por 10 anos (PL nº 549/2009). Da mesma forma, foi a pressão da greve que assegurou a
criação de 24.000 novos cargos de professores para os institutos federais, conseguiu a implantação da progressão
funcional (titulação e interstício de 18 meses) para os docentes da
Educação Básica, Técnica e Tecnológica, a equiparação do Magistério EBTT com o
Magistério Superior, o aumento
de 50% nas verbas do PNAES (Plano Nacional de Assistência Estudantil) e promoveu a denúncia e a reflexão sobre o
modelo e o projeto de educação que temos presenciado nos últimos anos, com
a priorização da quantidade ao invés do investimento na qualidade.
NÃO TENHAMOS ASSINADO O ACORDO, DEIXEMOS CLARO:
as conquistas salariais, ainda que
sejam mínimas, são resultado da greve,
e não da “benevolência” do governo, que antes da paralisação só pensava em
cortes de gastos e pretendia manter congelados os salários do funcionalismo
público federal por 10 anos (PL nº 549/2009). Da mesma forma, foi a pressão da greve que assegurou a
criação de 24.000 novos cargos de professores para os institutos federais, conseguiu a implantação da progressão
funcional (titulação e interstício de 18 meses) para os docentes da
Educação Básica, Técnica e Tecnológica, a equiparação do Magistério EBTT com o
Magistério Superior, o aumento
de 50% nas verbas do PNAES (Plano Nacional de Assistência Estudantil) e promoveu a denúncia e a reflexão sobre o
modelo e o projeto de educação que temos presenciado nos últimos anos, com
a priorização da quantidade ao invés do investimento na qualidade.
CONQUISTAS
DA GREVE NO ÂMBITO DO IFPI
DA GREVE NO ÂMBITO DO IFPI
ENTRE OS DIAS 17 E 24/09, A
COMISSÃO GERAL E NEGOCIAÇÃO DO IFPI reuniu-se com representantes
dos 11 campi, para apresentar as
pautas locais de reivindicações e firmar compromissos em torno da resolução
dessas pautas, elaboradas por professores, técnicos e estudantes dos campi do IFPI, mesmo os que não aderiram
à greve.
COMISSÃO GERAL E NEGOCIAÇÃO DO IFPI reuniu-se com representantes
dos 11 campi, para apresentar as
pautas locais de reivindicações e firmar compromissos em torno da resolução
dessas pautas, elaboradas por professores, técnicos e estudantes dos campi do IFPI, mesmo os que não aderiram
à greve.
NO DIA 25/09, A COMISSÃO REUNIU-SE
COM O COLÉGIO DE DIRIGENTES DO IFPI,
para que os compromissos firmados por cada campus
fossem reforçados pela administração, e para que esta firmasse compromissos próprios
em todas as dimensões elencadas na pauta: político-pedagógica,
infraestrutura, gestão, relações de trabalho, democratização e transparência.
COM O COLÉGIO DE DIRIGENTES DO IFPI,
para que os compromissos firmados por cada campus
fossem reforçados pela administração, e para que esta firmasse compromissos próprios
em todas as dimensões elencadas na pauta: político-pedagógica,
infraestrutura, gestão, relações de trabalho, democratização e transparência.
O RESULTADO DESSAS NEGOCIAÇÕES, além dos compromissos de curto,
médio e longo prazo na resolução dos problemas apresentados, foi um processo
político de dimensões ainda não vistas no IFPI, no qual professores, técnicos e
estudantes organizaram-se para cobrar da gestão respostas para as necessidades
da instituição, trazendo para o debate gestores que, muitas vezes, não têm o
contato necessário com a comunidade para atender às suas demandas.
médio e longo prazo na resolução dos problemas apresentados, foi um processo
político de dimensões ainda não vistas no IFPI, no qual professores, técnicos e
estudantes organizaram-se para cobrar da gestão respostas para as necessidades
da instituição, trazendo para o debate gestores que, muitas vezes, não têm o
contato necessário com a comunidade para atender às suas demandas.
CABE A CADA UM DE NÓS O
ACOMPANHAMENTO E A COBRANÇA PELOS RESULTADOS DOS COMPROMISSOS FIRMADOS. Devemos abandonar a passividade e
atuar no sentido da realização de tudo aquilo que identificamos como necessário
ao desenvolvimento com qualidade de nossa instituição.
ACOMPANHAMENTO E A COBRANÇA PELOS RESULTADOS DOS COMPROMISSOS FIRMADOS. Devemos abandonar a passividade e
atuar no sentido da realização de tudo aquilo que identificamos como necessário
ao desenvolvimento com qualidade de nossa instituição.
LUTAR
É UM DIREITO E UM DEVER DE TODOS OS QUE TÊM RESPONSABILIDADE E COMPROMISSO COM
A EDUCAÇÃO!
É UM DIREITO E UM DEVER DE TODOS OS QUE TÊM RESPONSABILIDADE E COMPROMISSO COM
A EDUCAÇÃO!
OS
PREJUÍZOS CAUSADOS POR UMA GREVE SÃO DO CONHECIMENTO DE TODOS
e objetos de ponderação de qualquer categoria profissional antes de decidir
paralisar suas atividades. Na greve da educação federal, esclarecemos que os
prejuízos existem anteriormente à greve, pois são prejuízos diários e
permanentes em função da política educacional de expansão sem qualidade dos
institutos e universidades federais.
PREJUÍZOS CAUSADOS POR UMA GREVE SÃO DO CONHECIMENTO DE TODOS
e objetos de ponderação de qualquer categoria profissional antes de decidir
paralisar suas atividades. Na greve da educação federal, esclarecemos que os
prejuízos existem anteriormente à greve, pois são prejuízos diários e
permanentes em função da política educacional de expansão sem qualidade dos
institutos e universidades federais.
O
PREJUÍZO DE UMA GREVE SERIA PERFEITAMENTE POSSÍVEL DE SER EVITADO,
caso tivéssemos uma priorização da educação e de todos os aspectos que a
envolvem, como a valorização e estruturação da carreira docente, o aumento de
verbas para as instituições, o fornecimento das condições de trabalho para os
professores e técnicos, de condições de estudo e permanência para os discentes,
a democratização das instituições de ensino e de seus processos.
PREJUÍZO DE UMA GREVE SERIA PERFEITAMENTE POSSÍVEL DE SER EVITADO,
caso tivéssemos uma priorização da educação e de todos os aspectos que a
envolvem, como a valorização e estruturação da carreira docente, o aumento de
verbas para as instituições, o fornecimento das condições de trabalho para os
professores e técnicos, de condições de estudo e permanência para os discentes,
a democratização das instituições de ensino e de seus processos.
PARTICIPAR
E APOIAR UMA GREVE, como muitos dos nossos estudantes
fizeram e aos quais somos gratos pela consciência e coragem, significa
comprometer-se em longo prazo com a instituição de ensino em que eles se
encontram e com a educação que ela oferece.
E APOIAR UMA GREVE, como muitos dos nossos estudantes
fizeram e aos quais somos gratos pela consciência e coragem, significa
comprometer-se em longo prazo com a instituição de ensino em que eles se
encontram e com a educação que ela oferece.
PARA
ALÉM DE UM ESTABELECIMENTO DE ENSINO ONDE SE CONSEGUE UM DIPLOMA,
deve-se entender a escola, seja de nível básico, técnico, tecnológico ou
superior, como um local em que os profissionais que nela atuam estão garantindo
o direito de todos à educação. E a educação como direito não se restringe à ministração
de aulas e à emissão de diplomas: ela objetiva a formação de sujeitos capazes
de entender sua realidade e atuar nela de modo crítico e responsável, assumindo
o papel de transformá-la, e não apenas de reproduzir suas contradições e
injustiças.
ALÉM DE UM ESTABELECIMENTO DE ENSINO ONDE SE CONSEGUE UM DIPLOMA,
deve-se entender a escola, seja de nível básico, técnico, tecnológico ou
superior, como um local em que os profissionais que nela atuam estão garantindo
o direito de todos à educação. E a educação como direito não se restringe à ministração
de aulas e à emissão de diplomas: ela objetiva a formação de sujeitos capazes
de entender sua realidade e atuar nela de modo crítico e responsável, assumindo
o papel de transformá-la, e não apenas de reproduzir suas contradições e
injustiças.
A
LUTA CONTINUA, PELA CARREIRA DOCENTE, CONDIÇÕES DE TRABALHO E ESTUDO!
LUTA CONTINUA, PELA CARREIRA DOCENTE, CONDIÇÕES DE TRABALHO E ESTUDO!
Acompanhe e participe de nossas
lutas: www.sindifpi.blogspot.com.br; facebook.com/sindifpi
– Telefones: (86) 9996-8771/ 9965-6272/ 9989-0039
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SINDIFPI – SINDICATO DOS DOCENTES DO IFPI – FILIADO AO ANDES-SINDICATO NACIONAL E À CSP-CONLUTAS/CENTRAL SINDICAL E POPULAR